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Google quer construir um centro de dados no Luxemburgo

 A Google quer construir um centro de dados no Luxemburgo mas um proprietário recusou-se a vender o terreno, o que gerou uma batalha legal durante vários meses.

Trinta e três hectares é o tamanho do terreno que criou um triângulo nada amoroso entre um proprietário, a Google e o governo do Luxemburgo. A multinacional queria investir com um novo edifício no país, o executivo luxemburguês apoiava e o agricultor recusava-se a vender o terreno onde a empresa iria construir.

Durante meses vários meses, as partes batalharam, mas o governo do Luxemburgo levou este mês a sua avante. Em causa está um batatal de 33 hectares, na região de Bissen, cujo dono não queria pôr à venda e que, segundo adiantou o ministro da Economia luxemburguês ao Financial Times, Étienne Schneider, pertencia a uma herança de família de três irmãos.

O governo não conseguia assegurar um novo local para o investimento da Google e a resistência do agricultor durou meses, até que cedeu à pressão do executivo. “O problema não era o preço (…). Houve um grupo de três que herdaram a terra dos seus pais, mas eles não conversaram uns com os outros – dois queriam vendê-lo e o outro não”, explicou o governante do grão-ducado europeu.

No início do mês, a Google foi autorizada a criar um dos seus data centers em Luxemburgo, segundo explicou uma fonte oficial do Ministério da Economia luxemburguês ao Contacto.

O governo “confirmou que todos os proprietários assinaram já uma proposta de venda dos terrenos [localizados na comuna de Bissen]”, explicou, na altura, a publicação. Assim, o novo edifício tem luz verde para se juntar à rede europeia de centros de dados da multinacional, da qual já fazem parte os da Irlanda, Holanda, Finlândia e Bélgica.

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