À cerca da dor que implica fortemente na felicidade, Arthur Schopenhauer diz que “sentimos a dor mas não a sua ausência”.
– A propósito do dia da felicidade que se celebra hoje (dia vinte), Schopenhauer diz também que “em geral nove décimos da nossa felicidade baseiam-se exclusivamente na saúde. Com ela tudo se transforma em fonte de prazer.”
Esta coisa dos dias disto, daquilo ou daqueloutro é algo pouco saudável ou prazenteiro, vá la.
Parece que a nossa vida é marcada por cada dia em avulso sem que seja apenas vida; apenas viver.
– É verdade. Antes era o dia santo deste ou daquele santo! Olha! Faz lembrar o dia de todos santos. Agora todos os dias se celebra isto, aquilo e aqueloutro. Além de se inventar ainda importamos ideias, geralmente dos States.
– Também houve o eclipse.
Eclipsou-se-me esse acontecimento. A vida e a saúde é algo bem mais interessante que coisas que se eclipsam. Nem tomei conhecimento desse acontecimento.
Creio que isso terá mostrado que a mediatização se preocupa apenas de factos distantes do que realmente nos interessa. Por isso somos o povo – o mundo que somos.
Os dias de tudo vêm na sequência de intoxicar a população com nada de interesse. O que `les querem é um pretexto para vender.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)