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Francisco Neto aponta “calcanhar de Aquiles” da seleção feminina

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O selecionador português de futebol feminino, Francisco Neto, assumiu esta segunda que a defesa de lances de bola parada foi o ‘calcanhar de Aquiles’ da equipa na fase final do Europeu Inglaterra2022, prometendo ir tentar corrigir o problema.

“Nos últimos anos, estivemos muito tempo sem sofrer golos de bola parada. Neste momento, não estamos, algo não está bem, e eu, como líder desse processo, tenho de o assumir e corrigir para aquilo que aí vem”, disse, à chegada de Manchester ao Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa.

Portugal foi goleado no domingo (5-0) pela segunda melhor seleção do mundo, a Suécia, na derradeira partida do grupo C do torneio inglês, com mais quatro golos de bola parada, depois dos três sofridos nos dois primeiros jogos, respetivamente empate (2-2) diante da Suíça e derrota (3-2) frente às detentoras do título europeu, os Países Baixos.

“É um misto de tudo, posicionamento, concentração, e vamos ter de crescer nesse aspeto”, continuou o técnico, sublinhando que a equipa das ‘quinas’ não sofreu “nenhum golo de organização ofensiva das equipas adversárias”, tendo criado “oportunidades (de golo) com todas as equipas, marcando a duas delas.

A seleção lusa volta à competição em visita à Sérvia e em receção à Turquia, respetivamente em 02 e 06 de setembro, no grupo H da qualificação para o Mundial Austrália/Nova Zelândia2023.

“Acreditámos e sonhámos com os quartos de final, mas temos de estar super orgulhosas. Infelizmente, ontem [domingo] não correu da forma que queriamos, mas nada apaga aquilo de bom que fizemos e o futebol que mostrámos, não foi um dia à Portugal”, lamentou a avançada do Benfica Jéssica Silva.

A ‘polivalente’ jogadora do Sporting Ana Borges, que ultrapassou o recorde de internacionalizações de Carla Couto (145), somando agora 147, declarou que “trocava as internacionalizações por mais fases finais”, embora reconhecendo estar ”muito orgulhosa”, porque “é um prazer enorme representar o país”.

A avançada do Sporting de Braga Carolina Mendes destacou ser “notória a evolução desta seleção”, mas confessou que o jogo da véspera deixou o conjunto das jogadoras com um “sabor amargo”.

“Não conseguimos ser Portugal e impor o nosso futebol”, concluiu.

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