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Eu gosto dos animais. Você gosta dos animenos?

Senhor Rui: torne-se eterno…

Nós, os que lemos muito, aqui e ali, lemos coisas mais escabrosas mas também lhanas.

Agora, no caso, com animais – eu gosto de animais. Mas você gosta de animenos? – uma gata de rua é regularmente alimentada pela Carmo que já tem três animais – uma cadelinha e dois gatitos – e tomou voluntariamente a responsabilidade diária, ao fim do dia, levar a passear a minha Tuxa juntamente à sua Fofinha e a Cristina leva a Flor – ao todo são três cadelinhas e duas almas-humanas-raras: a procissão diária, ao fim do dia.

A felina, oficialmente convencionada pelos humanos de animal errante, teve duas crias há meia dúzia de dias. Miava imenso. Queria proteger os filhos.

Hoje lembrou-se… subiu ao andar da Carmo – onde já fora comer algumas vezes, logo sabia onde – com os seus filhotes e não arredou da porta até que fosse acolhida. Acautelados os filhos, deixou de miar considerando-os protegidos.

Nestas coisas é uma pena não podermos ficar com os animais que parecem trazer-nos alguns sinais. É o caso da Carmo, que tem mesmo que os pôr à adopção.

– “O bugo… o bugo sou eu?” – interjeição do senhor Luís Felipe Scolari quando treinava a selecção portuguesa de futebol…

Já viram?!

Há dias escrevi que o senhor Rui, fundador dos cafés Delta (um deus na terra) deu uma coça de murros no estômago à sociedade quando numa entrevista dizia dos seus noventa anos que se voltasse atrás continuava a ser solidário em dobro.

Presume-se a autoria entre Almeida Garrett e Immanuel Kant: “Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais”.

Ante este episódio da pequena criatura, que nos diz esta felina?

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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