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Empresa aveirense afetada pela recessão alemã e guerra na Ucrânia

© DR

A empresa OLI espera em 2024, ano em que celebra o seu 70.º aniversário, recuperar as vendas afetadas pela recessão alemã e pela guerra na Ucrânia e atingir os 80 milhões de euros, revelou o administrador António Ricardo Oliveira.

“Para 2024, a empresa aspira retomar o crescimento e atingir a fasquia dos 80 milhões de euros no ano em que celebra o seu 70º aniversário”, definiu aquele empresário.

A OLI, que produz autoclismos e acessórios de banho, fechou o ano de 2023 com um volume de negócios de 73 milhões de euros, o que representou um decréscimo de 3%, face ao período homólogo.

Em 2023, as exportações da OLI representaram 75% do total das vendas, tendo os produtos produzidos no complexo industrial em Aveiro sido enviados para mais de 85 países dos cinco continentes.

Segundo António Ricardo, a recessão na Alemanha, principal mercado de exportação da OLI, e a guerra na Ucrânia influenciaram negativamente as vendas nos mercados germânico, escandinavo e do leste europeu.

Na Europa as vendas recuaram globalmente 2,4%, mas o Norte de África teve o maior crescimento, com 9%.

Em 2023, a OLI investiu um total de nove milhões de euros em investigação e desenvolvimento, tecnologia e capacidade produtiva e inaugurou um novo edifício autossuficiente em termos energéticos.

O ano findo foi ainda marcado pela estreia na comercialização de louça sanitária cerâmica, com o lançamento de três gamas e 2024 será também um ano de investimentos.

“Ambicionamos prosseguir com a internacionalização e projetamos investir cerca de sete milhões de euros em projetos relacionados com a eficiência, a digitalização e a inovação” adianta o administrador.

Ao nível da sustentabilidade ambiental, a empresa prevê o desenvolvimento de produtos mais eficientes e ecológicos, a criação da Análise de Ciclo de Vida do Produto, e a Declaração Ambiental do Produto.

“A reutilização total dos plásticos desperdiçados na produção e a redução de plástico descartável utilizado nas embalagens é outro dos objetivos”, revelou António Ricardo Oliveira.

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