
Não há paz para aqueles que são maus
Eu digo deixe a paz guardar seu coração
E procure a paz e se empenhe por ela
E quem sabe se haverá paz em toda a nação.
Aquilo que a pessoa semear isso também colherá
Abundância de paz, ou abundância de sofrimento
Refugiados quem os quer? São a criança e mulher
Caem bombas, há morte é muito lamento!
Depois da guerra e de um pacto de paz
Restam ainda três grandes exércitos:
Restam um grande exército de viúvas,
Outro de órfãos e um exército de inválidos!
Refugiados vagueiam pelo mundo quem os quer?
São aos milhões por esse mundo fora
Tornando-se indesejáveis a criança e a mulher
Refugiados indefesos esperam sua hora.
Pedem paz, amor, pão e a certeza de comê-lo
Em paz e sem constrangimento
Esperam por uma mão que lhes toque o cabelo
Chorando no seu íntimo e com desalento.
Não pedem aos governantes uma flor
Pedem a paz , abrigo, o simples respirar
Duma esperança que lhes traga o amor
A dignidade de ser humanos e poderem amar!
Em todo o mundo vagueiam refugiados
São a mancha de quem não sabe governar
Vítimas do egoísmo, ódio e círculos viciados
São cada vez mais e não param de aumentar!
Pedem o pão e a certeza de poder comê-lo
Respiram promessas e uma atmosfera vã
Clamam por paz, amor e a certeza de obtê-lo
Na expectativa do que trará o amanhã!
José Valgode