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Dez reflexões no âmbito do 10 de junho: a rede consular

Após:

– o encerramento do Consulado de Portugal em Antuérpia (em 2012);

– a implementação do sistema de marcações prévias em 2015;

– a não substituição de pessoal no Consulado de Portugal em Bruxelas (funcionários que saíram por causa da reforma ou porque tinham encontrado outro trabalho com melhores condições, etc.), Estamos na situação que estamos: na Bélgica (e o mesmo acontece um pouco por toda a Europa e no mundo), é por vezes difícil ou mesmo impossível conseguir marcação no Consulado.

É preciso comunicar melhor sobre as ferramentas on-line que existem e que prestam o mesmo tipo de serviço que um Consulado (www.eportugal.gov.pt) mas acima de tudo, é imprescindível reforçar significativamente os Consulados com meios humanos minimamente adequados.

Não vejo outra forma de finalmente resolver este assunto e reconciliar os portugueses residentes no estrangeiro com os serviços consulares.

Da minha parte, em “38 anos” de relações com o Consulado, não tenho razão de queixa dos funcionários que lá trabalham, pelo contrário! Mas sem ovos, será cada vez mais difícil prestarem os serviços básicos que necessitamos na Diáspora em prazos aceitáveis.

Pedro Rupio

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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