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Desesperado… à espera… qual a tua visão?

Acordei.
Dou-me conta que existo, ainda aqui estou nesta mesma vida.
Decido não saber do mundo. Não ler notícias.
Tarefa impossível. Ao abrir as redes sociais, alguém se lembrou de falar do mundo, alguém se lembrou de falar do seu país, da sua terra e dos problemas actuais.

Não! Não quero!
Quero abrir os olhos e ver o tempo, ouvir ainda os pássaros a cantar neste mês de Outubro que ainda parece ou quase Setembro.

Mas pronto, lá vou eu confrontar-me com a realidade mundial.
Protestos em nome da protecção do nosso planeta.
A França e uma nova revolução da plebe.
Mulheres a lutar pela igualdade em Lausana, Suíça.
A Grã-Bretanha e o adeus mediático à União Europeia.
Atentados na Alemanha.
A Turquia invadiu a Síria (supostamente, apenas para protecção interna e vital contra “terroristas” curdos)
Trump e o impeachment.
O consulado português no Luxemburgo com marcação de meses.
O Bolsonaro a controlar a cultura.
A votação do parlamento português sem interesse para os emigrantes (votem, votem mas queremos lá saber dos vossos votos).
A extrema-direita que ganha terreno em vários países, mas ninguém parece importar-se.
Pessoas que desacreditam no amor e que procuram o conforto triste e morno porque o medo de arriscar é mais forte que tudo.
E tantas outras notícias estupendas que nem vou relembrar.

Perante tantas visões negativas e protestos, todos afirmam, comentam, criticam e até insultam, mas a liberdade de expressão é assim mesmo.
Perante tanto enredo negativo, o que te resta?
Acreditar que o planeta está a ser destruído pelos homens e que nada podemos fazer.
Ver que ninguém acredita em nada e nem se atreve a dar um passo.
Sairmos derrotados e ver o futuro das nossas crianças sem Sol nem caminho positivo para as guiar.

E eu, aqui, tonta, digo não.
Não acredito no fim do mundo, não vejo negatividade e tudo preto.
Vejo um mundo em movimento, onde cada um pode, sim, intervir no seu quotidiano sendo bom para quem nos rodeia, não vivendo de rancores nem de inveja, ajudando o próximo nos momentos da sua vida, mostrando a beleza da natureza a quem nos rodeia, ensinando às nossas crianças o respeito pelos animais, pelas plantas, pelas pessoas.

Sim, podemos fazer muito todos os dias das nossas vidas e aqui mesmo, basta querermos.
E uma pessoa e mais uma e mais uma e mais uma vão formar várias e faremos a diferença, se cada um reagir no seu dia-à-dia tomando decisões positivas e reagindo ao que devemos dizer não, agora e em cada uma das nossas vidas.
Luta pela positividade na tua vida pessoal e depois alarga o teu campo de positivismo ao pequeno mundo directo que te rodeia.

Sim, eu acredito! E tu?

BV 12.10.2019

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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