Tantas criancinhas estão famintas
Tem corpos desnutridos e chaguentos
Com cabelos de frio e bocas abertas
Esperam ansiosamente algum pão ….
E tentam brincar num jardim imaginário
Ao berlinde, ao peão e cabra cega
Tem sonhos vãos e olhos de angústia
E no horizonte não vêem esperança.
Sem cérebros não tiveram escola
Para o futuro os sonhos são vãos
Caem bombas e pedem esmola
Pois os homens já não são irmãos!
Percorrem a vida com pezinhos descalços
Continuam seminuas e sem esperança
Recebem falsas esperanças e sonhos falsos
E os poderosos dizem: Onde está a criança?!
José Valgode
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