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Coprodução portuguesa candidata a filme europeu do ano

Chama-se “My Uncle Tudor” e é uma das cinco curtas metragens nomeadas para os European Film Awards que serão entregues em dezembro.

A obra de Olga Lucovnicova, realizadora de origem moldava, é uma coprodução portuguesa, belga e húngara com um forte elemento autobiográfico.

Na curta, Olga volta a casa dos bisavós, onde passou a infância. A tão esperada reunião de família interfere tem um elemento de tensão: rever o tio Tudor que escondeu a sua dupla personalidade durante décadas.

“Decidi fazer um filme sobre a minha maior dor – memórias de infância que mantive em segredo por décadas. No meu filme, tentei dizer que, ao contrário do estereótipo, as crianças são mais frequentemente traumatizadas por pessoas próximas do que por estranhos. São pessoas em quem os pais confiam, como parentes, amigos, professores. Os pais ensinam os seus filhos a confiar e a obedecer a essas pessoas, que, às vezes, podem ter dupla personalidade”, explica a cineasta.

Olga Lucovnicova viveu em Portugal no âmbito do projeto DocNomads.

Os outros candidatos a melhor curta metragem europeia são “Bella” de Thelyia Petraki, “Displaced” de Samir Karahoda, “Easter Eggs” de Nicolas Keppens e “In Flow of Words” de Eliane Esther Bots.

#portugalpositivo

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