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Conselheiros querem leitores de cartões para resolver problemas consulares

“Com a crónica situação no Consulado Geral de Portugal no Luxemburgo, é tempo de procurar alternativas que nos permitam, pelo menos parcialmente, resolver os problemas da Comunidade Portuguesa no Grão-Ducado e respetivas zonas fronteiriças”, pode ler-se em comunicado enviado ao BOM DIA esta noite.

Os dois conselheiros eleitos no Luxemburgo, Rogério Oliveira e João Verdades dos Santos consideram que há “um calvário dos atrasos crónicos, das marcações de 3 ou mais meses, da espera na rua ao sol, chuva e frio motivada pelas medidas sanitárias do Covid-19, dos telefonemas e e-mails que não são respondidos”. Os eleitos pelo Luxemburgo afirmam ainda que “os equipamentos informáticos obsoletos”, a falta de pessoal e lugares por preencher, mas também a falta de call-centers dedicados.

Rogério Oliveira e João Verdades dos Santos vão mais longe, acusando o consulado português de “discricionariedade arbitrária do que é considerado urgente, da desinformação das redes sociais, dos fenómenos fraudulentos de intermediação ilegal e procuradoria ilícita, ilegítima, violadora dos dados pessoais e da sua proteção”

Contudo, os dois conselheiros encontram uma explicação para muitos dos problemas, a pandemia, “que fez ruir o atendimento em grande parte das estruturas consulares portuguesas espalhadas pelo mundo”.

No comunicado os conselheiros do Luxemburgo propõem que “para renovar o Cartão do Cidadão, alterar a morada ou mesmo, em breve, poder fazer registos de nascimento, já para não falar de aceder diretamente ao Portal das Finanças ou de um acesso à Segurança Social Direta”, os portugueses do grão-ducado poderão utilizar “um leitor USB de Cartão de Cidadão, o qual é uma ferramenta muito útil e que nos pode poupar tempo, dinheiro e chatices” através do portal eportugal.gov.pt.

Os conselheiros vão mais longe e acham que “não seria descabido ser o próprio Estado Português a fornecer este equipamento”, mas propõem que uma compra em grupo de leitores de cartões do cidadão para obter melhores preços, apelando a uma “união” das centrais sindicais e associações cívicas nesta iniciativa. O conselheiro eleito pelo Reino Unido, Sérgio Tavares, está associado a este iniciativa, pretendendo desenvolvê-la também na Grã-Bretanha.

O objectivo de conseguir um número suficiente de pessoas já durante as próximas semanas, para que cada pessoa possa receber o respetivo Leitor durante a segunda quinzena de outubro.

Será disponibilizada mais informação sobre a inicitiva na página do Facebook do Conselho das Comunidades Portuguesas – Representação do Luxemburgo.

 

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