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Conheça os empregos que o meio digital criou em menos de cinco anos

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O portal de emprego especializado Jobatus realizou um estudo a partir do qual foram extraídos cinco empregos que não existiam há cinco anos. Entre eles encontram-se profissões como designer conversador, narrador de videojogos, cientista de dados, influencer, piloto de drones e engenheiro automóvel autónomo.

“Os tempos não param de evoluir e as mudanças nos diferentes setores de emprego são muito rápidas, mas especificamente no campo tecnológico este conceito multiplica-se”, começa por afirmar a Jobatus em comunicado.

“Antes, dizia-se que dois anos no mundo da informática eram como dez em qualquer outro setor de rápido progresso. Atualmente, já nem sequer se fala de computação como tal, mas quase tudo está relacionado com o mundo digital, que está em constante desenvolvimento”, sublinha a mesma fonte.

Por exemplo, a profissão de influencer “surgiu nos últimos anos como resultado das redes sociais. Trata-se de pessoas que se tornaram conhecidas na Internet e que têm uma comunidade de seguidores. Alguns também vão ao mundo da televisão, mas, em geral, o que eles procuram é mais visibilidade. Normalmente os seus rendimentos são gerados pela promoção de produtos ou serviços, colocando fotografias e falando sobre eles nos seus vários perfis”.

Outra profissão apontada pelo estudo é a de engenheiro automóvel autónomo, que são os responsáveis pela condução autónoma e, “embora existam diferentes níveis de condução autónoma, este campo está a desenvolver-se rapidamente”, e, de acordo com o estudo, tudo indica que a Tesla será a primeira a consegui-lo. Assim, surgiu este novo tipo de engenheiro, que “pouco a pouco será um dos mais valorizados”.

No campo dos veículos não tripulados, encontramos a profissão de piloto de drones, aparelhos eletrónicos que são controlados remotamente e, “embora já fossem utilizados no campo militar no século XX, nos últimos anos foram encontrados muitos mais usos para estes dispositivos”.

No que toca à ciência dos dados, antigamente era comum que os dados fossem recolhidos manualmente em inquéritos, por telefone, e outros meios não tecnológicos. No entanto, “atualmente existem programas que registam tudo sobre os utilizadores sem que estes se apercebam, para que os cientistas de dados possam então tirar conclusões ou utilizar esses dados para vários fins”.

“Com a nova era digital, as competições de videojogos, ou mais corretamente, os desportos eletrónicos, também foram criados e estão a ganhar popularidade”. Começaram por ser transmitidas na Internet e agora alcançaram espaço nas grelhas televisivas, o que levou à necessidade de um narrador profissional de competições de jogos de vídeo, tais como FIFA ou LoL.

Por fim, última profissão presente no estudo é a de designer conversador, que surgiu devido ao rápido desenvolvimento do mundo dos assistentes de voz. Esta evolução é comprovada pelo facto de “4,3 milhões de lares já terem um assistente de voz, seja ele Siri, Alexa ou Google Home”. “Embora possa ser semelhante, estas gravações são muito diferentes das locuções que podemos ouvir quando chamamos o serviço de atendimento ao cliente de qualquer empresa. E é por isso que existe uma pessoa por detrás que se dedica a conceber estas conversas, nas quais os pressupostos, atitudes, necessidades e hábitos dos utilizadores são tidos em conta”.

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