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Câmara de Vizela promete mudança radical no centro da cidade

O presidente da Câmara de Vizela, Vítor Hugo Salgado, afirmou que as obras de regeneração urbana, orçadas em 3,5 milhões de euros e já iniciadas, vão trazer “uma mudança radical ao centro da cidade”.

“O centro urbano vai ficar irreconhecível”, disse na sessão de apresentação, que hoje se realizou num restaurante da cidade, insistindo na ideia de que a cidade vai assistir a uma “mudança radical profunda”

O autarca referia-se ao plano de ação previsto no âmbito da Regeneração Urbana Sustentada (RUS), um trabalho que tem vindo a ser projetado desde o início do mandato, com o envolvimento dos técnicos da autarquia, e que, indicou, aponta para a realização de 12 obras, ao longo de três anos, apoiadas por fundos europeus, da administração central e da câmara municipal.

Trata-se, reforçou, de “um plano ambicioso” que prevê a modernização dos arruamentos centrais da localidade, da Praça da República e do Jardim Manuel Faria, obras pensadas, com o propósito de reforçar a atratividade do centro urbano, convidando as pessoas a desfrutar da sua cidade.

Passeios mais largos pensados numa maior acessibilidade, passadeiras de acordo com as novas recomendações, novos pavimentos e zonas de estacionamento melhoradas são o denominador comum das obras apontadas para os arruamentos, nomeadamente para a Avenida Eng. Sá e Melo, Avenida dos Bombeiros, Rua Dr. Abílio Torres, Rua da Rainha, Rua Ferreira Caldas e Rua Dr. Joaquim Pinto.

O plano prevê também uma ciclovia, com zonas mistas para peões e com equipamentos de apoio, ligando a localidade de Infias, à entrada da cidade, à zona Ribeirinha, junto ao rio Vizela, atravessando grande parte da área urbana.

O edifício do antigo matadouro também vai ser transformado numa moderna Casa da Cultura, com um auditório e uma sala de exposições. Junto ao imóvel original, surgirá um novo edificado de apoio.

A requalificação do Parque das Termas, já em curso, a limpeza das margens do rio Vizela e um novo parque de estacionamento para cerca de uma centena de viaturas na principal zona comercial também constam do plano.

Vítor Hugo Salgado disse acreditar que o conjunto das várias intervenções, quando concluídas, trará “uma nova vida ao centro urbano de Vizela”, incluindo no plano económico, invertendo a tendência de algum declínio que se observou nas últimas décadas.

A estratégia da autarquia inclui ainda incentivos para os comerciantes e para os particulares reabilitarem as lojas históricas e as fachadas dos edifícios. As melhores intervenções nos imóveis poderão receber até 4.000 euros.

As obras já decorrem em alguns arruamentos e outras já foram concluídas, como a recente remodelação do acesso às instalações das termas e praça junto ao estabelecimento.

A intervenção na Praça da República e Jardim Manuel Faria, que constituem o centro cívico da cidade, deverá arrancar em outubro, com os trabalhos preliminares, acelerando no início de 2020. À Lusa o presidente disse que essa intervenção deverá prolongar-se por um ano.

A terminar, o autarca admitiu que os próximos meses serão caracterizados pelos “naturais transtornos” causados pelas várias obras previstas neste plano, apelando, por isso, à “compreensão dos vizelenses”, na certeza de que, prometeu, “valerá a pena”.

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