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Boavista-Porto: segunda parte de luxo vale goleada

O FC Porto prolongou este sábado o arranque vitorioso na defesa do título de campeão nacional, ao golear o vizinho Boavista por 5-0, num encontro da segunda jornada da I Liga de futebol apenas resolvido na segunda parte.

Numa noite chuvosa no Bessa, os golos de Jesús Corona (47 minutos), Sérgio Oliveira (59), Marega (67 e 71) e Luiz Díaz (90+2) traduziam o desnível entre os dois rivais portuenses, ditando o 16.º jogo seguido sem triunfos ‘axadrezados’ sobre os ‘dragões’.

O FC Porto igualou o Benfica e o Santa Clara na liderança do campeonato, com seis pontos, enquanto o Boavista surge no grupo dos sétimos classificados, com um ponto, a par de Nacional, Paços de Ferreira, Portimonense, Rio Ave e Tondela.

Repetindo as escolhas iniciais da vitória caseira sobre o Sporting de Braga (3-1), os pupilos de Sérgio Conceição adotaram uma atitude pressionante na fase inicial do encontro e sinalizaram a primeira ameaça aos quatro minutos, num remate alto de Sérgio Oliveira, de novo em evidência aos 12, quando isolou o ‘disparo’ ao poste de Uribe.

Vasco Seabra promoveu a estreia do campeão mundial Rami e concedeu a primeira titularidade a Jorge Benguché face ao empate no terreno do Nacional (3-3), mas as ‘panteras’ pecaram no critério com bola e desenharam poucos contra-ataques, como atestou o ‘raide’ em esforço de Paulinho, para as mãos de Marchesín, aos 18 minutos.

À boa moda dos dérbis portuenses, as duas formações revelaram-se enérgicas na disputa dos lances, embora sem dinâmica coletiva, resvalando para um jogo quezilento, de baixo ritmo e desinspirado em zonas de finalização, expresso em duas iniciativas individuais de Sérgio Oliveira (24 e 44 minutos), incapazes de incomodar Léo Jardim.

O intervalo serviu para refrescar as ideias e o FC Porto reentrou com maior firmeza, adiantando-se no marcador aos 47 minutos, através de uma combinação descaída para o flanco esquerdo entre Otávio e Corona, que recebeu de pé esquerdo e ‘fuzilou’ as redes da baliza ‘axadrezada’ junto à linha de fundo e quase sem ângulo.

O Boavista reagiu com atrevimento três minutos depois, num livre ‘traiçoeiro’ batido por Gustavo Sauer na direita, que Marchesín afastou com dificuldade, antes de se mostrar decisivo ao travar a recarga de Javi García, preservando uma vantagem que Sérgio Oliveira ampliou aos 59, num livre frontal que ainda desviou na barreira adversária.

As ‘panteras’ acusaram em demasia os erros acumulados em zonas de construção e os ‘dragões’ mostraram-se astutos e pragmáticos a explorar as fragilidades alheias, assinando o terceiro golo em 20 minutos pelos pés de Marega, que correspondeu à solicitação em profundidade de Sérgio Oliveira e atirou certeiro, aos 67.

Em ritmo de gestão, o FC Porto aproveitou o desnorte do Boavista para completar a mão cheia de golos, entre o livre vistoso finalizado por Marega, aos 71 minutos, após sucessivos toques de primeira de Otávio e Corona, e o ‘raide’ de Manafá, aos 90+2, que ultrapassou Paulinho e cruzou na direita para o desvio à meia volta de Luiz Díaz.

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