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Benfica foi vencer ao Algarve mas esteve a perder

© lusa

O Benfica registou a quinta vitória seguida na I Liga de futebol, ao bater por 2-1 o lanterna-vermelha Farense, em jogo da 10.ª jornada em que os ‘encarnados’ deram a volta ao golo inaugural dos algarvios.

No Estádio Algarve, casa dos anfitriões para os jogos com os ‘grandes’, Darío Poveda estreou-se a marcar no campeonato, aos 15 minutos, mas os golos de Carreras, aos 21, e Pavlidis, aos 54, deram a volta ao resultado, o que permitiu ao conjunto de Bruno Lage manter as distâncias para o líder Sporting.

O Benfica, que ainda tem um jogo em atraso, vai manter o terceiro lugar ao cabo desta ronda, com 22 pontos, a oito dos ‘leões’ e a dois do FC Porto, que no domingo recebe o Estoril Praia, enquanto o Farense, após a oitava derrota em 10 jogos, continua no 18º e último lugar, com quatro.

Marco Moreno, Paulo Victor, Elves Baldé e Darío Poveda foram as quatro novidades de Tozé Marreco face à derrota (2-0) em Braga na jornada anterior, enquanto no Benfica houve cinco regressos à titularidade (Tomás Araújo, Florentino, Kökçü, Di María e Pavlidis) face à vitória (3-0) de quarta-feira sobre o Santa Clara, para a Taça da Liga.

O ‘5x4x1’ dos algarvios deu o mote para uma estratégia de preponderância defensiva delineada por Tozé Marreco para tentar minimizar o poderio atacante dos ‘encarnados’, que dominaram o primeiro tempo, mas sentiram dificuldades em criar ocasiões claras de golo.

Depois de um jogo ‘apagado’ no Minho, o Farense pareceu surgir com um pouco mais de arrojo ofensivo nos minutos iniciais e teve duas ameaças, enquanto Pavlidis rematou muito perto do poste da baliza de Ricardo Velho, aos 13 minutos.

A formação de Faro acabou mesmo por abrir o ativo, após uma jogada entre Miguel Menino e Pastor à direita: o lateral brasileiro cruzou para a área, Elves Baldé ‘arrastou’ Tomás Araújo e o avançado espanhol Darío Poveda antecipou-se a Bah para assinar o seu primeiro golo na I Liga.

A vantagem dos anfitriões durou apenas seis minutos, já que o turco Aktürkoglu trabalhou à entrada da área e atraiu os defesas rivais, libertando espaço à esquerda para assistir Carreras, que finalizou com categoria.

Restabelecida a igualdade, os ‘encarnados’ continuaram ‘por cima’, mas foram somando remates sem grande perigo e, ao intervalo, Bruno Lage decidiu mudar, trocando Bah por Beste e o ‘4-3-3’ original pelo ‘4-2-3-1’, com Aursnes a regressar à posição de lateral-direito, que foi ‘sua’ durante boa parte da época transata, sob a alçada de Roger Schmidt.

Num reinício de jogo ‘louco’, o golo esteve perto das duas balizas aos 49 minutos: Ricardo Velho assinou defesa notável ao remate de Pavlidis e, na jogada seguinte, Poveda, desgastado após longa corrida para a área, falhou o ‘bis’ com um remate fraco para as mãos de Trubin.

Poucos minutos depois, aos 54, o Benfica acabou mesmo por operar a reviravolta, por intermédio do avançado grego, após mais uma assistência de Aktürkoglu, por sua vez servido na área por Di María.

Em vantagem, ainda que pela margem mínima, o Benfica ‘congelou’, na meia hora final, todas as operações, preferindo controlar a posse de bola ao invés de ir em busca do terceiro, mas a vitória não esteve em risco, também porque o Farense mostrou pouca capacidade para surpreender no último terço.

A poucos dias de ir a Munique defrontar o Bayern, na Liga dos Campeões, o Benfica só passou mesmo por um ‘susto’ no último lance da partida, num contra-ataque perigoso conduzido por Cuba, que, pressionado por Carreras, não conseguiu finalizar a preceito.

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