Avião da TAP despressurizou e aterrou de emergência. Havia razão para alarme?
Foi uma vez mais notícia, no passado fim de semana, o avião da TAP que pela segunda vez numa semana aterrou de emergência devido a problemas de despressurização na cabine, levando a que as máscaras de oxigénio caíssem. Havia razão para alarme? O comandante José Correia Guedes, em declarações à CNN Portugal, garante que não.
Chegou a ser o voo mais seguido no mundo na Flight Radar, uma plataforma online que permite seguir voos em tempo real comodamente por detrás de um ecrã.
Ainda antes de o avião, que seguia de Lisboa com destino a Copenhaga, ter sido aterrado de emergência no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, já a CNN Portugal acompanhava o caso em direto e convidava o comandante José Correia Guedes a comentá-lo.
Nas palavras do especialista, parecia “evidente” tratar-se de “uma avaria no sistema de pressurização”. Quando tal acontece, “as máscaras caem, os pilotos declaram emergência e descem logo que possível, a grande velocidade, para uma altitude ‘respirável’, que são os 10 mil pés”, apontou.
Considerando anormal que o mesmo aparelho apresente o mesmo defeito duas vezes na mesma semana, disse acreditar na existência de “um problema no sistema de manutenção deste avião que aparentemente não foi resolvido”. Ainda assim, afirmou ter certezas de que “a TAP o irá tratar para que isto não se repita”.
Sobre este tipo de situações em particular, o comandante frisou ainda que desde que o avião baixe em segurança e em tempo útil aos 10 mil pés de altitude, “não há o mínimo perigo, a mínima razão para preocupação”.