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Apalpão no rabo

© DR

Neste despertar da Primavera, fui agraciado logo de manhã, com um apalpão no rabo!

No estacionamento do Coimbra Shopping, acontecem-me muitas coisas estranhas e começo a pensar que há naquele pedaço de terreno alcatroado, a revelação de alguma espiritualidade manifestada por algum manfarrico.

Estaciono o carro e ao meu lado, impedindo-me de abrir a porta, uma jovem cigana pequenita em tamanho, mas certamente a chegar à maioridade. Eu queira abrir a porta, ela pedia-me dinheiro, refilei e ela afastou-se um pouco e eu saí do carro. Uma chata a querer sacar-me uma moeda pela exaustão.

Disse que não tinha e ela perguntou-me se no regresso eu dava-lhe uma moeda. Eu respondi que certamente não, porque iria pagar as compras com cartão.

Virei as costas, e foi então que senti que ela me tinha apalpado o rabo. Nem virei de novo as costas, fingi que não tinha sentido, e segui viagem para o Continente. Mas foi um apalpão de mão cheia.

Temi o regresso ao carro, mas felizmente ela já se tinha ido embora.

Pedro Guimarães

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