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A missionária portuguesa que passou a pandemia a ajudar mexicanos

A Irmã Vera Rocha, Missionária Comboniana, esteve em missão no México, em trabalho com três grupos étnicos que vivem em “harmonia e solidariedade”. 

“Eu gostava de fazer sobretudo uma homenagem também à mulher indígena, à mulher afro-mexicana e à mulher mestiça, nesta região convivem estes três grupos étnicos e é uma bonita experiência de ver como Deus vai trabalhando nos corações das pessoas, mesmo com todas as barreiras e dificuldades que eles experimentam no dia a dia, que vão sendo destruídas, e cada vez mais estes três grupos étnicos conseguem viver em harmonia e solidariedade”, explica a religiosa.

A Missionária Comboniana, depois da experiência de missão no Perú, durante três meses, abraçou a missão no sul do México, em “Costa Chica”, onde chegou em 2020, no início da pandemia e com dias de “extremo calor”.

“Este povo, esta cultura rapidamente cativou o meu coração, e quando cheguei ao México a pandemia estava nos seus inícios em Portugal, no México ainda não se ouvia falar, não havia relatos de casos de infeção; foi assim uma época de integração bem desafiante porque era o adentrar numa nova cultura, adaptar o corpo a uma nova geografia”, recorda. 

A irmã Vera Rocha já notava “algum medo” nas pequenas comunidades daquela zona, principalmente pelo desconhecimento e, como havia muitas pessoas a regressar das grandes cidades, surgia “alguma desconfiança porque viam neles fontes de contágio”. 

Perante esta realidade de insegurança a religiosa sempre se sentiu “bem acolhida” e naquele meio rural a comunidade tem a seu cargo “várias comunidades católicas” na área.

“Aquele povo gosta de levar a sua vida à igreja, nas datas mais significativas na vida de um cristão partilhar a sua vivência com a igreja e com a comunidade; por exemplo tive o prazer de conhecer a celebração quando uma criança, ao fim dos 40 dias, os pais e a família levam o bebé à igreja para apresentá-lo à comunidade e também para pedir a intercessão da Virgem Maria, e, além das festas quando morre um familiar, surgiu também a festa de aniversário nos 15 anos das jovens, que assinala a entrada na vida adulta”, recorda. 

Veja a entrevista completa da missionária lusa à agência Ecclesia:

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