Sozinho na sua cama imensa, ele dormia e ele sonhava.
Nesse sonho, de joelhos, cabeça baixa, vestida de uma lingerie negra e sensual, ela ali estava aos seus pés.
Ele de pé, vestido a rigor de fato preto, ele disse-lhe: “Levanta-te, chegou o momento”.
Ela nada entendeu, mas obedeceu nesse jogo a dois, do Dom e da sua submissa.
E olhos nos olhos, ele segredou com uma voz decidida mas trémula: ” Ofereço-te este anel que sempre nos foi proibido, mas que eu, hoje e agora, quero muito te oferecer como símbolo do nosso amor sentido, por vezes negado, mas sempre sincero nesses momentos a dois. Este anel é o oferecer do meu amor sem compromisso, esse amor sem o assinar um papel mas a demonstração do meu amor por ti em cada passo que dou todos os dias ao teu lado.
Amo-te, Leah.
Do teu G.
“O diário de Leah Forsin” de Bia Vasconcelos