10 de Junho no Luxemburgo: continuar a desenvolver o potencial das relações económicas
As celebrações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas decorreram, este ano, em 24 cidades de 16 países, em 4 continentes, com a presença de 15 membros do Governo, incluindo oito secretários de Estado, sete ministros e o primeiro-ministro, Luís Montenegro.
As cerimónias oficiais começaram em Pedrógão Grande, onde decorreu a cerimónia militar, prosseguindo depois em Coimbra com as celebrações do V centenário do nascimento de Luís de Camões. O Presidente da República e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, estiveram em seguida na Suíça, com passagens por Genebra, Berna e Zurique.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e a ministra da Justiça, Rita Júdice, participaram, dia 12, no Luxemburgo nas comemorações que tiveram lugar na residência do embaixador Pedro Sousa e Abreu, na presença de mais de 300 pessoas, incluindo representantes do governo luxemburguês e diplomatas de vários países.
A ministra da Administração Interna salientou, em discurso, que as relações entre Portugal e o Luxemburgo são cada vez mais fraternas: “as nossas relações bilaterais e multilaterais têm sido caracterizadas por um elevado dinamismo”. Assumindo que há problemas em Portugal, considerou que tudo está a ser feito para os resolver. A governante insistiu na importância de Portugal na Europa e no mundo que se “reflete na escolha de portugueses para ocuparem lugares de destaque”.
O Embaixador de Portugal reforçou a qualidade das relações entre Portugal e o Luxemburgo, discursando em português, francês, alemão mas também luxemburguês. Sousa e Abreu considerou que as relações entre os dois países são excelentes, mas que é necessário continuar a “desenvolver todo o potencial entre os nossos dois países”.
A posição de Portugal e do grão-ducado no que respeita a questões internacionais e europeias, são idênticas, afirmou Sousa e Abreu, citando alguns dos grandes desafios da atualidade como as guerra na Ucrânia e o conflito entre Israel e a Palestina.
Mas a intervenção do embaixador não se limitou a questões políticas. Camões ocupou uma boa tarde da alocução de Pedro Sousa e Abreu que aconselhou todos os portugueses a tomarem o poeta como exemplo e a comprarem e lerem “Os Lusíadas” todos os dias.