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Alemanha fecha fronteiras com região francesa

A Alemanha impõe, a partir desta segunda-feira, controles rígidos na fronteira do país com a região de Mosela, na França, onde foi detectado um alto índice de infecções pelas variantes mais contagiosas do coronavírus.

As mutações do Sars-Cov-2 – incluindo a de origem sul-africana, considerada como uma das mais perigosas – se espalha com rapidez pela região, mais do que em qualquer outra parte da França.

O Instituto Robert Koch (RKI), a agência governamental alemã de controle e prevenção de doenças, acrescentou Mosela em uma lista de regiões que incluem Portugal e o Reino Unido, além de outras que fazem fronteira com a Alemanha, como a República Checa, e a região do Tirol, na Áustria.

Nessas regiões, apenas pessoas de nacionalidade alemã ou que sejam residentes no país podem atravessar a fronteira. Todos os veículos são inspecionados e é exigido dos motoristas e ocupantes um teste negativo de covid-19 que tenha sido feito em menos de 48 horas.

A região no nordeste da França, cujo nome remete ao rio Mosela, inclui a cidade de Metz e faz fronteira com os estados alemães do Sarre e da Renânia-Palatinado.

O ministro francês de Assuntos Europeus, Clement Beaune, disse que seu país lamenta a decisão alemã e negocia o alívio das medidas, que afetam os 16 mil habitantes da região que costumam atravessar a fronteira rotineiramente.

Em especial, a França quer evitar os testes PCR que as autoridades alemãs exigem nas regiões de fronteira consideradas de risco. Beaune disse que seu país tenta promover o uso de testes mais rápidos e fáceis que devem ser aplicados a cada 2 ou três dias, ao invés de diariamente, como querem os alemães.

A taxa de infecção por 100 mil habitantes em um período de 7 dias na região do Mosela é de mais de 300, ou seja, muito acima das médias para o leste do país e nacional. Na Alemanha, esse índice é de 63,8.

 

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