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Ainda a carta a Luís Pedro Nunes (parte 2)

Luís Pedro Nunes foi cordial e respondeu no messenger do facebook, como de costume, muito lacónico nas palavras: “Daniel, não percebi patavina”.

Ao que eu retorqui prontamente: “A minha ideia prende-se com a necessidade de haver factor sorte no processo de recrutamento para um emprego, nomeadamente para cargos públicos. Se eu pensar que nunca vou ser o melhor candidato para ser colocado para uma posicao, nao me vou dar ao trabalho de concorrer a esse emprego. Mas se eu puder ter a minha entrevista de emprego classificada num processo auditado e a minha colocação depender do acaso mas me der mais probabilidades quanto melhor for a minha nota conseguida nessa entrevista de emprego, tenho incentivo. É como um sorteio de rifas, sendo que a nota que cada um obtiver na entrevista de emprego é o número de rifas de cada candidato a colocar no saco. Em vez de um saco usa-se uma roda gigante que roda “n” posições, sendo “n” um numero aleatório gigantesco que a rede bitcoin proporciona a cada dez minutos. Se me colocar questões, vou responder. A ideia é certamente interessante para quem já não acredita que um dia vai ser escolhido como sendo o melhor candidato para um emprego, pois mesmo não sendo o melhor se tem uma probabilidade de conseguir a colocação.”

Funcionou. Ele respondeu que não percebia. Agora já me sinto melhor. Talvez escreva sobre os candidatos às autárquicas: pin, pan, pom.

Daniel Alexandre

 

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