De que está à procura ?

Colunistas

A simetria de um poeta

A simetria de um poeta, ou atleta,
Ou de um cometa? De outro planeta?
De Vénus, Mercúrio que tem água,
Ora essa. Que treta.

Simetria qual? Do poeta que anda nas nuvens?
Que ficou sem rimas e canta a trova de asteróides!

Simetria, conheço a pura alegria
Quando soletro solicito puros gritos
De um poema nato, narciso com letras
Com um largo sorriso que mata
E desata uma letra tamanha
E que não acata qualquer simetria.

Simetria: a de teu corpo, ou da minha
Barriga ? Oh! Que coisa feia e inestética ..

A simetria do Sol, dos sóis vermelhos
Dos Ícaros? Te vejo formosa Virgília
Em teu quarto, contemplando os espelhos.

Simetria que tolice Maria Alice, tu és pouca obesa,
Manjas batatas fritas e homens-fortes
Cozido à portuguesa bebes Coca-Cola.
Não bebes tinto e andas aos trotes.

De sobremesa saboreias poemas suculentos
Com toucinho vinho do porto e talento.
E as simetrias? Essas levas o vento.
Simetrias? Quais? As tuas, ou de um poeta?

JOSÉ VALGODE

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA