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A erguer-me

Agora que o meu mundo acabou
Vou pedra sobre pedra a construir-me
Encontro a vaga essência do que sou
Escondo-me de mim para fugir-me

Embrenho-me na noite. Ergo-me cedo
Embalo-me nas trevas sem razão
Há algo em mim tremendo sem ser medo
E frio não é porque é Verão

Agora que o meu mundo se ergue a passo
Sucumbo em mim erguido de cansaço!

Luís Gonzaga

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