Branca é a cor
Negra é a dor…
Escura é a prisão
Dourado é o meu sol…
Verde é a cor
Da minha esperança
Rosa é a cor
Da minha saudade.
Negra é a vida
Verde é o espaço
Azul é o firmamento
Preto é o meu lamento…
Vermelho é este sangue
Que me corre nas veias
Mais quente que a vida
A enfrentar toda a dor…
É a cor, é a cor
A cor do meu sangue
O vermelho da vida
A paciência de tudo…
Verde é a cor
Vermelho é o calor
Do sangue que tenho
A correr-me nas veias…
E o verde do espaço
E o verde da esperança
Subordinam do sangue
Vermelho das veias…
Que preso cá dentro
Não vai misturar-se,
Fazer o arco-íris
E fica cá dentro
Sem poder mover-se…
Mário Adão Magalhães
05/11/1984
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).