O prémio Nobel da Paz foi esta segunda-feira formalmente entregue à União Europeia, pelo papel na transformação “de um continente de guerra em continente de paz”, numa altura em que a UE vive a pior crise da sua história.
Na assistência encontravam-se duas dezenas de chefes de Estado e de governo, entre os quais o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, o presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
O presidente do comité Nobel, Thorbjoern Jagland, entregou o prestigiado galardão a um trio de representantes da UE: os presidentes do Conselho, Herman Van Rompuy, da Comissão, José Manuel Durão Barroso, e do Parlamento, Martin Schulz.
Jagland defendeu que “a única forma de resolver os problemas provocados pela crise financeira é salvar o que foi conquistado e melhorar o que foi criado”, apelando à UE para “seguir em frente”.
“Não nos juntamos hoje aqui com a convicção de que a UE é perfeita. Reunimo-nos com a convicção que devemos resolver os nossos problemas em conjunto”, adiantou Jagland.
O presidente do Comité Nobel foi pontuando o discurso com palavras em diversas línguas, ilustrando a diversidade europeia.
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