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Durão Barroso diz que a União vai defender o euro

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Clique para ampliar Os responsáveis da União Europeia comprometeram-se esta segunda-feira, na cerimónia em que receberam o Nobel da Paz, a defenderem o euro, considerado um dos mais fortes símbolos de unidade do bloco em 60 anos de história.

“Hoje um dos símbolos mais visíveis da nossa unidade está nas mãos de toda a gente”, disse o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

“É o euro, a moeda da nossa União Europeia. Vamos defendê-lo”, adiantou.

As tensões entre os 17 Estados que partilham o euro e os que estão fora da moeda única estão a aumentar devido à crise, no meio de apelos para se reforçar a união económica e monetária.

A UE foi galardoada com o prémio Nobel da Paz, por ter transformado a Europa “de um continente de guerra em continente de paz” e quando enfrenta a pior crise da sua história.

O líder do executivo comunitário destacou a contribuição da UE para a paz no seu próprio país, Portugal, bem como no resto do mundo.

“O sentimento de liberdade de portugueses, espanhóis e gregos, também se sentiu na Europa central e do leste e nos países bálticos quando conquistaram a sua independência”, disse Durão Barroso, evocando os seus anos de juventude, quando em 1974, festejou a democracia em Portugal.

“Muitas gerações de europeus aprenderam que a eleição pela Europa era uma eleição pela liberdade”, referiu, considerando que a UE “com todas as suas imperfeições é um símbolo e uma inspiração para o resto do mundo”.

A propósito da paz, Durão Barroso apelou à comunidade internacional para intervir no sentido de se acabar com o conflito na Síria, que classificou de “nódoa” para a consciência mundial.

“Podem contar com a UE e os seus esforços na luta pela paz, liberdade e justiça na Europa e em todo o mundo”, disse ainda.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, considerou que com o Nobel da Paz concedido à UE “presta-se homenagem a todos os europeus que sonharam com um continente em paz consigo mesmo”.

Um dos três responsáveis que receberam o galardão em nome da UE, além de Durão Barroso e do presidente do Parlamento, Martin Schulz, Van Rompuy disse receber o prémio com “humildade e gratidão”.

“A história não é um romance com final feliz e a UE continua a ser responsável pelo que tem pela frente”, adiantou.

A cerimónia contou com a presença de duas dezenas de chefes de Estado e de governo da União Europeia, entre os quais o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, o presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel.

Os 930.000 euros do prémio serão distribuídos por projetos em apoio das crianças vítimas de conflitos.

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