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2022

Falei com a Sophia no outro dia e ela está muito otimista com a chegada do novo ano.

Já era de esperar, essa menina é positiva de gema.

Vi o Luís, esse eterno apaixonado, esse enquanto andar nas nuvens do amor, as pedras da vida nem o atingem.

A Bia vive um dia de cada vez.

Onde anda a Leah? Essa tornou-se invisível e mais misteriosa… que ela não me oiça, não ia gostar deste último adjetivo.

A Neusa, essa, está num daqueles momentos onde ser ela própria lhe sabe bem, mas a integridade tem também momentos de cortes na alma.

A nenhum falo da vacina, dos pro-vacina, nem das vantagens e desvantagens, dos crédulos e dos incrédulos e de um vírus que se tornou famoso a espalhar o mal no ser humano… o mal na alma humana.

Lamento apenas ver que a liberdade de cada um depende de uma escolha económica e puramente arbitrária.

Lamento os insultos e o desrespeito pelo ser humano de cada instituição e das pessoas em geral.

Sinto tristeza de ver o poder e os falsos poderosos usarem e abusarem da nossa liberdade sem certezas algumas.

Sinto tristeza por sermos seres robotizados e conectados a redes do vazio.

Sinto tristeza por assistir a arenas romanas invisíveis e no entanto bem visíveis às nossas almas.

Chega de lamentações, olho para a Sophia e pergunto-lhe quais os planos para 2022, ela com certeza terá boas notícias para mim!

Com os olhos a brilhar ela disse-me que 2022 será apenas a imagem do que cada um quer e deseja na vida, que ser íntegro tem um preço alto, que saber-se quem se é, é tarefa em evolução contínua.

Que 2022 será positivo ou negativo dependendo do ponto de vista de cada um e das escolhas de cada um.

Sê feliz, segredou-me a Sandra.

E eu, desejo a todos umas boas festas de final de ano com alegria e amor nos corações.

Bia Vasconcelos

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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