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1.500 residentes em Hong Kong pediram morada em Portugal

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O Consulado-geral de Portugal em Macau e Hong Kong registou cerca de 1.500 pedidos de pessoas que querem residir no país, anunciou esta semana o cônsul Paulo Cunha-Alves. A informação foi avançada durante o webinar “Investir em Portugal. O Seu Próximo Local”, que teve como principal missão atrair investimento e promover Portugal como destino de investimento de cidadão de Macau e Hong Kong.

Paulo Cunha-Alves explicou que no primeiro semestre o número de pessoas que solicitaram, junto do consulado baseado em Macau, um registo criminal foi de cerca de 1.500.

O registo criminal, recorde-se, é um dos requisitos para o processo dos ‘vistos gold’ e de residência em Portugal.

O investimento total captado através dos vistos ‘gold’ aumentou 2,9% no primeiro semestre, face a igual período de 2019, para 383 milhões de euros, segundo contas feitas pela Lusa com base nas estatísticas do SEF.

Nos primeiros seis meses do ano, o investimento total resultante da concessão de Autorização de Residência para Investimento (ARI) ascendeu a 383.003.719,56 euros, mais 2,9% ao primeiro semestre de 2019 (372.243.909,50 euros).

Em junho, uma empresa especializada na obtenção de ‘vistos gold’ em Portugal disse à Lusa que os pedidos de informação de residentes de Hong Kong dispararam após o anúncio de Pequim sobre a lei de segurança nacional imposta à antiga colónia britânica.

No evento, que teve como um dos organizadores a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), o cônsul Paulo Cunha-Alves sublinhou ainda o sucesso do investimento estrangeiro em Portugal e que faz com que o país esteja agora “no radar” de várias empresas do mundo.

Paulo Cunha-Alves disse ainda que o consulado português estará sempre disponível para apoiar os investimentos através de Hong Kong e Macau.

Por seu lado, a conselheira de Investimentos da Embaixada de Portugal em Pequim, Patrícia Conceição, afirmou que o investimento estrangeiro é fulcral para a economia do país

“Tem um tremendo impacto em todas as empresas”, sublinhou.

De forma a captar a atenção de investidores presentes na conferência online, Patrícia Conceição referiu que Portugal é o segundo país mais seguro da União Europeia, segundo o índice de ameaças à segurança.

O facto de Portugal estar inserido na União Europeia e de ser uma ligação para os países de língua portuguesa faz com que os possíveis investidores tenham acesso a um mercado de mais de 700 milhões de pessoas, enfatizou.

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