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Viagens de um solteiro: ilegal

Outra coisa que me lembro da minha estadia nas Bahamas foi ir a um bar ilegal com a minha amiga local. Quando ela me perguntou sobre isso, eu disse imediatamente “sim”. Mas por dentro senti-me bastante assustada. “E se fosse presa pela polícia?! E o que significa isso ilegal? Há droga?”

Lá fomos. Parámos o carro e tocámos à porta. Era uma pequena casinha. Uma senhora de alguma idade perguntou “Quem está aí?”. A minha amiga já era bem conhecida neste bar. “Bar”? Bem, eu só vi uma casa. A senhora foi buscar três cervejas frias à cozinha e sentámo-nos no sofá.

Depois de algum tempo, comecei a perceber a situação. A cada três minutos, alguém batia à porta a pedir cervejas. Todas as vezes que a senhora abria uma pequena janela na porta ia buscar algumas cervejas frescas à cozinha.

Entretanto ia-nos contando histórias. Gerou-se uma grande empatia entre nós. Até me disse que uma vez foi baleada por alguém. Disse-me que sabe quem era, mas que não contou à polícia. Assumi que havia alguém com ciúmes do enorme sucesso desta mulher.

O que sei é que tivemos um tempo maravilhoso juntas. E pude entender que, embora ilegal, esta senhora tinha um poder sobre todos esses homens que vão lá comprar cervejas. Tinha sempre uma palavra sobre o controle do álcool. Eles chamam-lhe “vovó” e têm-lhe muito respeito.

Mas histórias nas Bahamas foram muitas. Lembro-me também de nadar com os golfinhos numa ilha e depois de algum tempo ser convidada pelos salva-vidas para no dia seguinte ir fazer mergulho num barco particular.

Por medo, preferi não ir e acabei sozinha numa praia privada. O que é mais perigoso?

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