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União Europeia entre ideologia e interesses económicos

Alexis Tsipras foi o orientador de estudantes rebeldes e membro do partido comunista da Grécia, depois membro do movimento antiglobalização e do partido de esquerda Syriza. A crise económica deu-lhe projecção. Agora, chefe da esquerda radical agiu mais em benefício partidário do que em benefício da Grécia.

Os ministros da economia da Zona Euro ameaçaram deixar cair a Grécia da Zona Euro no caso de Tsipras fazer um referendo em que ao mesmo tempo se decida sobre as reivindicações dos credores e em que ele faça propaganda contra.

Tsipras quer tirar partido da lista venenosa da poupança da Troika, mas à custa do povo grego. O plebiscito a realizar-se no Domingo seria uma desculpabilização do governo e ao mesmo tempo um acto de propaganda partidária. Caso os gregos digam sim à Zona Euro isto significaria novas eleições na Grécia.

A Troika fechou a torneira do dinheiro, por outro lado o BCE continua a apoiar os bancos gregos com os dinheiros dos contribuintes europeus, o que será ilegítimo dado o banco colocar-se assim sobre o poder político, ou o poder político querer adiar um pouco a situação.

Por aqui se vê a complicada e contraditória situação na UE.

E um país não se desenvolve quando cai nas mãos de ideologias absolutistas.

 

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