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Unesco reconhece falcoaria portuguesa e olaria negra

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, publicou duas notas na página na Internet onde valoriza a decisão da Unesco de classificar a olaria negra de Bisalhães e a falcoaria portuguesa como Património da Humanidade.

No que refere à arte da falcoaria, o chefe de Estado felicitou o município de Salvaterra de Magos e assinalou: “Na sequência de outras decisões recentes, trata-se de um incentivo para o reconhecimento de uma prática ancestral, que neste caso remonta à Idade Média, e que importa preservar”.

Já no que toca ao barro preto de Bisalhães, Marcelo Rebelo de Sousa congratulou Vila Real e declarou que esta distinção é “tanto mais importante quanto esta olaria transmontana, com raízes quinhentistas, se encontra ameaçada de extinção”.

E deixou um apelo: “Que a escolha da Unesco seja um incentivo para que se preserve uma atividade que já era, aliás, Património Cultural Nacional”.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou as candidaturas do “processo de confeção do barro preto de Bisalhães”, apresentada pelo município de Vila Real, e “Falcoaria, património vivo da humanidade”, liderada pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, durante a 11.ª sessão do Comité do Património Cultural Imaterial, em Adis Abeba, na Etiópia.

Estes foram, respetivamente, o 5.º e o 6.º bens a serem classificados como património imaterial da Humanidade, seguindo-se ao fado (o primeiro bem de Portugal a integrar esta lista, em 2011), à dieta mediterrânea, ao cante alentejano e ao processo de fabrico do chocalho.

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