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Unanimidade ibérica: Cristiano Ronaldo é o rei da Península

Portugueses e espanhóis aplaudiram o desempenho das respetivas seleções, num jogo que foi visto com os nervos à flor da pele, e coroaram Cristiano Ronaldo como o “rei” da Península Ibérica devido ao “hat trick” marcado.

“Cristiano é um génio. Cristiano é brilhante. Cristiano é o ‘rei’ da Península Ibérica”, tudo expressões saídas da boca de quem assistia pela televisão o duelo ibérico em futebol, em ambos os lados da fronteira.

A agência Lusa assistiu ao jogo que colocou frente-a-frente as seleções de Portugal e de Espanha, em duas vilas fronteiriças: Alcanices (Espanha) e Vimioso (Portugal), apesar de estarem separadas pela raia, o gosto pelo futebol é a mesmo, nem que, por vezes, com o coração divido em dois.

Maria Manolo é portuguesa de alma e coração, mas está em Alcanices desde 1964, onde tem uma café. Apesar de puxar pela seleção ‘das Quinas’, sempre foi dizendo que é difícil, nestes casos, não aplaudir “La Roja” (Seleção de Espanha).

“Este tipo de jogos vivem-se como muita intensidade. Ganhe quem ganhar, fico contente. Tenho o coração divido entre Espanha e Portugal”, frisou a emigrante portuguesa, no final do primeiro tempo da partida.

Já Daniel Pires, outro emigrante português em Espanha, referiu que a proximidade da fronteira faz deste território um só e que nem o futebol cria divisões.

“Somos todos raianos e há convívio entre portugueses e espanhóis. Claro, no que toca à seleção, cada um torce pela sua”, vincou.

Martin González, sempre foi dizendo que a seleção espanhola jogou bem, mas precisa de Cristiano [Ronaldo], para marcar a diferença.

No final do primeiro tempo e com o resultado favorável a Portugal, dos cerca de 30 espanhóis que passaram pelo café situado na zona histórica da vila espanhola, quase nenhum fez prognísticos, afirmando sempre, que seria “um jogo de nervos até ao fim”.

Atravessando a fronteira, e chegados a Vimioso, o ambiente português, no inicio do segundo tempo mostrava alguma apreensão quanto ao desenrolar da partida, pois a Espanha acabava de empatar o jogo a duas bolas.

Um grupo de portugueses que assistia ao jogo num dos cafés da vila trasmontana, estava em silêncio, com os olhos postos na televisão, apenas se ouvia a voz que saía do aparelho.

“Isto está renhido”, lá suspirava uma voz mais atrevida.

Para Luís Fernandes, o eleito porta-voz do café Juventude, em Vimioso, onde assistia ao jogo pela televisão sempre foi dizendo que foi sofrer até ao fim.

“Foi um bom jogo, muito sofrido, mas também temos os melhor do [Cristiano Ronaldo]”, enfatizou.

Quando se ouviu o apito final do árbitro, todos concordavam que o “3-3” que foi um resultado final, justo, para ambas a seleções, mas “com os espanhóis é precioso ter cuidados redobrados”, sentenciavam.

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