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Um lápis como catalisador da mudança no mundo

Tudo começou com algo tão simples como um lápis. “Um lápis” foi a resposta de um rapaz que pedia nas ruas da Índia à pergunta “O que é que mais queres no mundo?”. Este foi o momento em que tudo mudou para Adam Braun, o fundador da Pencils of Promise (PoP). Aquele lápis seria apenas o primeiro de milhares que Adam viria a distribuir a crianças em mais de 50 países. Durante cinco anos Adam viajou por estes países, distribuindo pequenos objetos de esperança a crianças, que evoluíam para conversas inspiradoras com eles e os seus pais.

Tornou-se claro para Adam que o mundo precisava de uma organização sem fins lucrativos suportada pelos locais para garantir educação de qualidade a estas crianças. Estas tornaram-se as linhas que serviram (e servem) de base à fundação da Pencils of Promise em outubro de 2008.

Desde a sua fundação já se passaram quase 10 anos e a organização tem muito de que se orgulhar. Oferecer educação a todas as crianças do mundo não é um objetivo fácil mas eles estão no caminho certo. Até à data construíram 380 escolas, chegaram a 35.000 estudantes e influenciaram as vidas de quase 500.000 pessoas (e estes números não param de aumentar).

Em 2015 a Pencils of Promise tinha crescido consideravelmente, passando de uma pequena startup a uma organização de tamanho médio e tornou-se claro que o momento de contratar um CEO (Diretor Executivo) tinha chegado. Quando a procura por um CEO começou, por várias vezes foi levantada a questão se o Adam iria sair da organização. Tal não podia ser mais falso. Com o lançamento do seu livro “The Promise of a Pencil”, os papéis de Fundador e CEO tinham-se tornado bastante distintos.

No dia 1 de junho de 2015, Michael Dougherty entrou no escritório de Nova Iorque como CEO, trabalhando lado a lado com Adam para fazer com que a Pencils of Promise evoluísse cada dia mais. Segundo a coordenadora de marketing da organização, Alexandra White, à data a “PoP era já conhecida pela nossa missão, impacto, marca, inovação de dados, crescimento, etc.” pelo que para Michael o crucial era criar um “ambiente de trabalho ideal à continuação do sucesso dos programas em todos os países.”

Alexandra acrescenta que a “Pencils of Promise tem um objetivo claro: aumentar o acesso à educação de qualidade para crianças em países em desenvolvimento”. Foi este objetivo comum que convenceu Michael a aceitar o cargo de CEO, mas também “por causa das pessoas da organização que são igualmente apaixonadas pela missão da PoP, audaciosas e trabalhadoras.”

Michael acredita que “a chave para o sucesso da organização e uma das razões pelas quais a PoP tem tido tanto impacto” é “a importância que atribui à recolha de dados rigorosa, análise de programas e transparência.”

No ano passado a Pencils of Promise lançou os Relatórios de Transparência Trimestrais, expandiu a construção de escolas à região Este do Gana e fez a transição para uma “recolha de dados quase sem papéis de modo a reduzir o tempo de recolha e análise.”

Num conjunto de Perguntas & Respostas a Michael Dougherty, disponível no website da Pencils of Promise, Michael responde à questão “Porquê Educação?”. A resposta, assim como o início desta história, não podia ser mais simples: “Elevou a minha vida e oferece oportunidades a todos – o que pode ser melhor que isso?”.

(Na foto acima “Michael Dougherty (esquerda) e Adam Braun (direita) | créditos: Pencils of Promise”)
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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