Depois de folhear e ver mais de 10 páginas com notícias sobre crimes ocorridos nestes últimos dias, constatei que Catarina Furtado voltou com Príncipes do Nada.

A Catarina é um fenómeno da natureza. Diz-se profissional de televisão, cidadã, voluntária, activista, mãe e mulher, só que eu continuo a não perceber como é que consegue manter-se tantos anos na RTP, sem possuir um único talento, uma pontinha de qualidade ou algo que a faça sobressair dos restantes comuns mortais, para merecer tamanha confiança de quem administra a televisão pública.

Admiro a capacidade de Catarina Furtado reinventar-se a cada edição do programa Príncipes do Nada. Desta vez, vejam só, o programa vai ter gravações em países como São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Moçambique, Timor, e pasmem-se: Portugal. Três edições a mostrar o mesmo de sempre: a pobreza e a miséria que existe no mundo. Mas creio que Catarina Furtado ainda não mostrou mesmo bem o que há por aí, e portanto a RTP volta a reforçar a necessidade de regressar com uma nova temporada.

A RTP continua na linha da frente a proporcionar serviço público para meia dúzia de pessoas que se perdem a fazer zapping ou que tiveram a infelicidade de ficar sem pilhas no comando, o que comprova que está em total sincronia com o que o telespectador e contribuinte, espera do canal público.