Os trabalhadores da empresa de construção Heirens, que diz estar em processo de falência, apresentaram-se novamente ao serviço nesta terça-feira em Gilsdorf, no Luxemburgo, depois de ontem terem sido mandados embora pela polícia.

Apesar de terem sido mandados para casa, a falência ainda não é oficial o que os obriga a apresentarem-se ao serviço. A empresa não forneceu nenhum documento o que impede os trabalhadores de seguirem com o processo para receberem as indeminizações a que têm direito, uma vez que não há salários em atraso.

São 35 trabalhadores, dos quais cerca de trinta são portugueses e os restantes de nacionalidade alemã.

Depois de segunda-feira ter chamado a polícia para retirar os trabalhadores da empresa a proprietária da empresa apareceu mas não falou com ninguém. “Do escritório já foram retirados todos os computadores e o computador onde os trabalhadores descarregavam os cartões para leitura dos camiões já não funciona”, disse ao BOM DIA Liliana Bento da central sindical LCGB.

Liliana Bento encontra-se no local desde a manhã de terça-feira com os trabalhadores para prestar apoio e diz, em declarações ao BOM DIA, tratar-se de “uma situação que era evitável e que agora o que podem fazer é esperar pelo decreto oficial de falência para poderem avançar com o processo”.