A estância termal que começou a ser construída em Amarante esta semana vai estar pronta em outubro de 2017, com capacidade para realizar tratamentos de saúde a 3.600 pessoas por ano, anunciou o presidente da Câmara.
Segundo José Luís Gaspar, as qualidades terapêuticas da água permitirão tratar doenças do foro ósseo, respiratório e de pele.
A empreitada, que é liderada pelo Município, vai representar um investimento de cerca de 1,5 milhões de euros, contemplando a construção, na margem direita do Tâmega, no antigo parque de campismo, de dois edifícios ligados entre si, e a requalificação da área ribeirinha envolvente.
Em declarações à Lusa, após a cerimónia de lançamento da primeira pedra do futuro equipamento, o presidente da Câmara assinalou que, já em dezembro, vão começar a laborar 10 profissionais, num edifício provisório, com cerca de 200 metros quadrados. Aqueles técnicos, explicou, trabalharão na “monitorização e na certificação da excelência das águas, a nível nacional e internacional”. Além disso, o espaço servirá para ministrar formação em articulação com instituições de ensino superior e profissional.
Quando a estância termal estiver em plena atividade deverá empregar cerca de 30 pessoas, previu ainda Gaspar.
O autarca disse à Lusa esperar um “grande” e “rápido” retorno económico do projeto, destacando a localização da estância termal no centro da cidade, junto ao Tâmega, e numa região com mais de meio milhão de habitantes, muito próxima do Porto.
“Estamos a falar do início de uma obra que é estruturante e diferenciadora para Amarante e para a região”, comentou.
O futuro parque termal vai funcionar todo ano, o que, defendeu, “vai ser importante para a sustentabilidade económica”.
Questionado sobre o modelo de gestão que será adotado, disse não haver ainda uma decisão final, mas admitiu preferir um modelo de gestão privada.
“Entendo que isto devia ser concessionado, por concurso público, a uma entidade privada, porque tem outra capacidade de intervenção. Eu tenho um estudo nesse sentido”, afirmou.
Apesar disso, recordou que a matéria tem ainda de ser discutida no executivo municipal e que só depois será tomada uma decisão.