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Sobre os emigrantes lesados do BES e do BANIF

Saúdo todos os peticionários que assinaram estas petições para assim darem voz a uma causa justa, que é a exigência dos emigrantes lesados do Banco Espírito Santo, que viram a sua vida virada do avesso de forma tão injusta e dramática, em países na Europa, fora da Europa, nos Açores e na Madeira.

Neste contexto, gostaria muito particularmente de enaltecer a luta da Associação Movimento dos Emigrantes Lesados Portugueses-AMELP que, com coragem e determinação, nunca cederam a chantagens e nunca desistiram de exigir aquilo a que tinham direito. A sua razão, que é a razão de todos os emigrantes lesados, acabou por vingar, pelo menos e para já, para o grupo dos lesados em França, Luxemburgo, Alemanha e outros países europeus.

Mas merece particular referência a solução encontrada para os subscritores de alguns produtos, com depósitos já garantidos de 75 por cento do valor das contas e o restante a negociar, tenham ou não assinado contratos com o Novo Banco depois de 2014.

Porém, quanto aos restantes casos, ainda há um caminho a percorrer. Mas também fica provado que, com as intervenções dos deputados Rubina Berardo e Carlos Gonçalves, ao PSD não falta lata nem vergonha. É que, ao contrário do anterior Primeiro-Ministro Passos Coelho que deixou os emigrantes à sua sorte, chegando mesmo a afirmar, em 9 de abril de 2015, que o Governo se abstinha de intervir neste debate por não ser da sua competência, o atual Primeiro-Ministro, António Costa, sempre se solidarizou com a necessidade de se encontrar uma solução, ouviu os representantes da AMELP e acompanhou todo este processo.

(Intervenção efetuada no debate sobre os emigrantes lesados do BES e do BANIF na Assembleia da República no dia 18 de janeiro de 2018)

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