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São Tomé e Príncipe já tem duas escolas portuguesas

As duas escolas portuguesas que funcionam há vários anos no bairro militar em São Tomé, uma escola primária e o Instituto Diocesano de Formação (IDF), passaram formalmente à categoria de Escolas Portuguesas.

Esses dois centros de ensino vão continuar a lecionar da 1.ª classe ao 12.º ano, com todas as exigências, normas e regulamentos próprios das escolas portuguesas até à construção, no próximo ano, de instalações próprias de raiz.

A formalização da criação da escola portuguesa em São Tomé e Príncipe aconteceu hoje numa cerimónia que teve lugar no Gabinete do ministro da Educação, Cultura e Ciências, Olinto Daio, e resulta de um acordo assinado em abril, na capital são-tomense, entre os governos dos dois países.

O ministro Olinto Daio reconheceu que a formalização constitui “uma oportunidade não só para os filhos dos portugueses que residem em São Tomé e Príncipe como também para os são-tomenses”, destacando que estes poderão assim ter acesso direto ao ensino superior.

“Ainda temos algumas dificuldades no nosso sistema de ensino, sobretudo na questão da oferta escolar do ensino e sobretudo do secundário e quanto mais escolas tivermos no país, e também com diversidade de abordagem, vai melhorar a oferta e reduzir o impacto que temos com superlotação de alunos”, disse o governante.

A criação da escola portuguesa em São Tomé e Príncipe foi publicada no Diário da República (DR) de 29 de setembro.

Segundo o decreto-lei, a escola terá currículo escolar idêntico ao de Portugal e permite a inscrição de filhos de cidadãos portugueses, bem como de são-tomenses, e abrangerá os ensinos pré-escolar, básico e secundário.

O novo edifício será construído em terreno disponibilizado pela câmara de São Tomé.

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