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Rui Veloso comemora 35 anos de carreira com concerto em Lisboa

O músico português Rui Veloso atua a 06 de novembro, no Meo Arena, em Lisboa, para celebrar em palco os 35 anos de carreira, desde que lançou o álbum “Ar de Rock” em 1980.

Foi nesta sala de espetáculos, então denominada Pavilhão Atlântico, que Rui Veloso celebrou também os 25 anos de carreira, em novembro de 2005.

No regresso àquele palco, Rui Veloso irá revisitar, “numa noite memorável, os mais importantes temas da sua carreira”, como “Chico Fininho”, “A paixão (segundo Nicolau da viola)” e “Porto Covo”, refere a promotora.

Rui Veloso, numa longa parceria com o letrista Carlos Tê, inscreveu várias músicas no repertório do pop rock português e que são facilmente identificáveis pelo público. As primeiras datam dos anos de 1980, quando lançou o álbum “Ar de Rock”. Rui Veloso tinha 23 anos.

O músico, autodidata na guitarra, nasceu em Lisboa em 1957, viveu no Porto desde criança, mas foi na capital que se lançou na música. A história, já várias vezes contada, dá conta que foi a mãe de Rui Veloso que, em 1979, levou à editora Valentim de Carvalho uma maqueta com temas em inglês e em português.

Foram os temas em português que agradaram à editora e, no ano seguinte, em 1980, saiu o álbum, que contava com a participação dos músicos Zé Nabo e Ramon Galarza, e com os temas “Chico Fininho”, “Rapariguinha do shopping” e “Sei de uma camponesa”.

Em 2010, quando completou trinta anos de carreira, Rui Veloso contou à agência Lusa a facilidade com que compunha melodias. “Do ‘Ar de Rock’ compus a vir para Lisboa, durante a viagem. Parei, fiz dois ou três temas, por exemplo, ‘Sei de uma camponesa’ e ‘Saiu para a rua'”.

Após “Ar de Rock”, um dos discos que se insere na consolidação do rock em português nos anos 1980, juntamente com discos de bandas como Xutos & Pontapés, UHF e Rádio Macau, Rui Veloso lançou outros álbuns de sucesso como “Guardador de Margens” (1983) e “Lado Lunar” (1995).

Da discografia, o duplo “Mingos & Os Samurais” – que cumpre 25 anos de edição – ainda é hoje um dos álbuns mais vendidos de sempre em Portugal (mais de 200.000 discos) e considerado um dos melhores da discografia de Rui Veloso.

É desse álbum que fazem parte “Não há estrelas no céu”, “A paixão (segundo Nicolau da viola)”, “Conceição” e “Um trolha d’Areosa”.

Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, Rui Veloso já tocou com músicos como B.B. King, fez parte dos Rio Grande e Cabeças no Ar, editou e lançou os Azeitonas.

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