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Rota Cisterciense: uma ideia para estas férias

Os concelhos de Melgaço e Arcos de Valdevez, no Alto Minho, vão apresentar, no sábado, a Rota Cisterciense, percurso pelo noroeste peninsular que liga os vales do Lima e Minho à Galiza, através das montanhas, anunciou a organização.

Em comunicado, a Câmara de Melgaço, que organiza a iniciativa em parceria com o concelho de Arcos de Valdevez, explicou que se trata de “um percurso com marcas culturais do Noroeste Peninsular que pretende contribuir para a conservação, divulgação e promoção do património que a Ordem de Cister legou à Europa e que está bem evidenciado na zona transfronteiriça”.

“Os caminhos monacais estão enriquecidos pela história, arquitetura, antropologia, música e mística, onde se respira o legado secular do ‘ora et labora'”, afirmou o antropólogo e promotor de educação para o património, José Rodrigues Lima, citado naquela nota.

Do lado português, os trilhos “serão apresentados em vários pontos-âncora do itinerário cultural, como o mosteiro de Santa Maria do Ermelo, em Arcos de Valdevez, e o mosteiro de Santa Maria de Fiães, em Melgaço”.

Na Galiza, a rota “percorrerá o mosteiro de Santa Maria de São Clódio, em Leiro, passando pela abadia de Santa Maria de Oseira, na província de Ourense”.

“O caminho transfronteiriço, que poderá ser percorrido futuramente a pé, a cavalo ou em motociclo, terá início no mosteiro de Ermelo e terminará na abadia de Oseira, na Galiza, especificou.

A Rota Cisterciense do Alto Minho-Galiza “pretende dar visibilidade ao património material e imaterial, concretizar leituras multidisciplinares na Rota Cisterciense, reconhecer o valor dos conjuntos monacais no desenvolvimento do turismo cultural e religioso, lançar um olhar humanista e místico sobre 900 anos de história, dar um contributo para o Itinerário Cultural Europeu dos Caminhos de Cister”, entre outros objetivos.

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