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Ricardo Ribeiro abre II Festival de Fado de Nova Iorque

O fadista Ricardo Ribeiro abre este sábado o II Festival de Fado de Nova Iorque, que se vai prolongar até 07 de abril, com concertos de Carlos do Carmo e Celeste Rodrigues, António Zambujo, Lula Pena e Helder Moutinho.

A 05 de abril, a fadista Ana Moura também atua em Nova Iorque.

O concerto de Ricardo Rodrigues realiza-se hoje à noite no Schimmel Center, e o fadista é acompanhado por Luís Guerreiro, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola de fado, e Daniel Pinto, na viola baixo.

Carlos do Carmo e Celeste Rodrigues atuam a 07 de abril, no Town Hall, no espetáculo de encerramento do festival organizado pela Live Sounds. Duas noites antes, a 05 de abril, a mesma sala acolhe a atuação de Ana Moura, numa iniciativa do World Music Institute.

Para a sala nova-iorquina, “não há outra voz no fado como a de Ana Moura”. “A sua voz requintada percorre livremente a tradição portuguesa, piscando o olho elegantemente à pop, alcançando resultados impressionantes”, afirma a Town Hall, na apresentação do concerto.

Além de Ricardo Ribeiro e dos veteranos Carlos do Carmo e de Celeste Rodrigues, o II Festival do Fado de Nova Iorque conta ainda com António Zambujo, que atua no dia 29, no átrio do Lincoln Center, e com Lula Pena, no dia 31, no Schimmel Center.

Helder Moutinho terá quatro atuações na Casa de Fado do Sport Club Português, em Newark, Nova Jérsia, a partir de 04 de abril.

Sobre o espetáculo de Carlos do Carmo e Celeste Rodrigues, o Town Hall afirma que “é uma noite histórica para o fado, quando os mais famosos artistas de Portugal, se apresentarem pela primeira vez” nesta casa de espetáculos.

A sala nova-iorquina refere-se a Carlos do Carmo como “uma lenda viva desta tradição icónica portuguesa”, e aponta o criador de “Canoas do Tejo” como “a principal voz masculina do fado”.

Carlos do Carmo é “um mestre de música incomparável”, lê-se na apresentação do festival, que realça o modo como o seu “domínio vocal exemplifica o anseio, o amor não correspondido, a solidão e a esperança otimista para o futuro, que definem o fado”.

“O outro tesouro vivo de fado, Celeste Rodrigues, irmã mais nova da lendária Amália Rodrigues, encarna a saudade do fado”, afirma a sala.

Celeste Rodrigues, criadora de êxitos como “A Lenda das Algas”, um original de Laerte Neves, participou no ano passado na maratona fadista d’A Mesa de Frades, em Lisboa, e faz parte do elenco do filme “Alfama em Si”, de Diogo Varela Silva, que tem estreia prevista para este ano.

Carlos do Carmo e Celeste Rodrigues serão acompanhados pelos músicos José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola, e Daniel Pinto, na viola baixo.

O concerto de Ricardo Ribeiro está integrado na sua digressão internacional, que também passará por Marrocos, França e Áustria, nas próximas semanas, e que assenta no seu mais recente disco “Hoje é assim, amanhã não sei” e em êxitos como “Moreninha da Travessa” ou “Destino Marcado”.

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