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Quezília da cousa!

Decidiram as respectivas instâncias que o presidente do Eurogrupo e ministro das Finanças em Portugal, Mário Centeno, não teria cometido delito por mor de uns bilhetes de futebol que terá pedido.

A notoriedade do ministro, e num mundo cão – salvo seja o canino – que é o futebol, seria prudente não misturar na plebe.

Claro que não terá pesado isso na cosciência do meu homónimo, mas pediu – tomemos por boa essa premissa, porque evidentemente as instâncias respectivas o não acusaram. Mas não é de abusar. Até porque é bom que se goze, mas que se não aboze.

Pediu e ainda que o valor não seja mensurável, não é coisa relevante (senão para mim, cujas finanças são escassérrimas…) e não era caso para alarido. Nesse mundo do futebol e neste nosso mundo, valorizam as tricas lupanando-as aos grandes crimes – que até já perderam a designação de colarinho branco, tal é ele, que se vulgarizou, e instalou neste nosso mundo e em especial neste paisito à-beira-mar-muito-mal- plantado, onde se endeusa delinquentes e se reelegem, caso se apresentem a sufrágio. E por norma é gente dessa lavra.

Ora temos que preferimos hipotecar ainda mais este chão lusitano, ante uma União Europeia, et pour cause, o mundo.

Assim vai o mundo mesmo que apenas seja português ou europeu. Empertiga-se esta gente, por cousa pouca! Quando leva no pêlo, e do corpo nos tiram, na qualidade de compositores do Estado que isto é… gostam.

E se dissesse mais tudo seria cousa pouca.

Mário Adão Magalhães, 018/02/01

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