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Quem vai à rede que deixe

Nunca foi tema cordato, mas tem havido controvérsias exangues por estes dias, estas semanas!

Escrevo dos assédios sexuais. Dá ideia que virou moda. Parece ser chique dizer-se que se foi vítima de assédio sexual, e não defini-lo, porque há, houve homens que também são vítimas da pecha!

O homem é macho e a mulher praticante de lupanar, no que concerne à publicidade da prática que nos torna filhos de mães e de pais, onde elas são mais que as mães.

Figura pública – diabo! Que é isto de ser pessoa pública? – que se preze vem debitar que foi vítima na forma tentada, e nunca se diz vítima de facto.

Aquela ou aquele que se acuse, sabe de ante-pé que foi ou é namoradinha ou namoradinho da paróquia.

Daí que dá um ar femeeiro ou machoeiro fazer publicada a informação.

Sendo eu velho do restelo e provinciano afoito, fico escandalizado com estas muitas vergonhas! A prática do sexo entre um casal macho e fêmea, tem que ter por fim único a procriação. Nem mais.

Mas, porra! O homem é o mais descarado. Na praia usa apenas uns calções quase tão diminutos quanto os das senhoras. Estas, mais recatadas, tapam os mamilos. (Mas sintetizo-me deliberadamente por aqui).

Nos filmes e novelas quando a cousa dá para aquecer, é vê-las assanhadas a despir-lhes o tronco, e eles confirmaram a pouca vergonha que é mostrar aquela parte superior! Exemplarmente, elas, continuam tapadas.

No calor venéreo, é vê-las a sacar-lhes a gravata e/ou a camisa! Denodadamente salvaguardando a sua nudez.

Penso que se deve inverter a ideia que a mulher é descarada e o homem o recatado. O homem exibe-se e a mulher tapa a tampa dos mamilos. Todo o resto é treta!

Poderia dar biliões de exemplos.

Mas dou um sem, e que não é exemplo: uma mulher jovem trazia no tronco – perseguição ao tronco – agasalhado. As pernas destapadas por uns calções – presumo bem que de ganga? – calções tipo asa-delta. E cobria-se dos membros inferiores por umas meias que deviam ser fotografadas porque não sei descrevê-las.

Dizer que são parecidas àquelas redes de galinheiros, não deve ser ilustração suficiente.

Espectáculo digno de se ver – que nem numa casa de comborçãs haverá, na certa. Nem uma deusa de lupanar se apresenta giraça quanto esta!

É como disse anteriormente um exemplo. Ilustrativo. Eu é que numajeito a descrever.

Posto isto: homem ou mulher que se exponha assim afugenta um eventual parceiro! Que porra! As cousas devem ser conjugadas: Num dia de pleno Inverno, desadequar o troco coberto com as pernas cobertas de rede de galinheiro, deve causar ou calafrios ou calacalores.

E despois?!

Mário Adão Magalhães 018/02/03

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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