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Primeiras impressões de Macau

Dificilmente é uma cidade apaixonante ao primeiro contacto. Diria mais cativante e com a capacidade de despertar a curiosidade em cada recanto. Tudo é diferente, a começar nas pessoas (como já seria de esperar destaco-me facilmente da multidão com os meus 175 cm de altura e já bati várias vezes com a cabeça), lojas e comida de rua. Até a água tem um sabor diferente, um pouco amargo no início, mas que de dissipa rapidamente.

O hábito português de comprar tudo na mesma loja ou supermercado aqui não existe. Vão-se comprando as coisas à medida que vão sendo precisas e quando as lojas ficam a caminho dos afazeres diários.

Por enquanto tudo ainda me parece igual, as mesmas lojas nas mesmas ruas ocupadas pelas mesmas pessoas. O bom de Macau é ser uma cidade pequena e aparentemente organizada, pelo que acho que não vou demorar muito tempo a encontrar o meu caminho.

Acima de tudo é uma cidade altamente paradoxal, pois não me recordo de um local onde construíssem prédios tão altos para gente tão pequena. De facto, só construindo cada vez mais para cima é que é possível albergar tanta, tanta gente. É impressionante a quantidade de pessoas que estão constantemente a andar na rua qualquer que seja a hora. É constante o ziguezaguear entre pessoas que andam perdidas nos seus afazeres diários e os turistas de câmara na mão, mas acabamos por nos agrupar todos juntos do semáforo vermelho, até este mudar para verde e, juntos, atravessarmos a rua como massa uniforme de pessoas.

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