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Portugueses da Suíça “apertados” pelo fisco português

Há dez anos que os portugueses emigrados na Suíça são obrigados a declarar o IRS do património que possuem, desde poupanças, a veículos ou aplicações financeiras. Tanto no país de origem como no de destino. Mas, até aqui, a lei existia, mas não era severamente fiscalizada.

Agora vai passar a ser e levanta vários problemas. A Suíça quer apertar o cerco ao património que não é declarado e as alterações batem à porta de muitos já no próximo ano.

Entrou em vigor o acordo em matéria de transparência fiscal que vai permitir, já no próximo ano, a troca automática de informações ao nível dos saldos das contas bancárias. Na prática significa que aqueles que não declararem o património até março, ficam sujeitos a uma multa. Mas não só. Um dos maiores problemas, cuja consequência é muitos pensarem em regressar por falta de alternativa, tem a ver com o facto de ficarem ainda sujeitos ao pagamento de impostos com retroativos dos dez anos em questão, revela o jornal Sol.

A incerteza e o medo fizeram com que muitos decidissem assinar uma petição para que o Governo português tome posição. O tema continua a ser um dos mais difíceis para estes emigrantes. O Consulado Geral de Portugal em Zurique admite mesmo que recebe diariamente «dezenas de telefonemas» porque há mais dúvidas do que certezas.

A verdade é que, de acordo com os dados mais recentes, residem na Suíça cerca de 270 mil emigrantes. Serão afetados os que possuam imóveis num valor superior ou igual a 140 mil euros, ou seja, 150 mil francos.

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