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Portuguesa trilha o caminho no samba do Brasil

A passista Ana Filipa Soromenho Alves, de 33 anos, atravessou o oceano Atlântico para mostrar aos brasileiros que em Portugal as mulheres também têm samba no pé.

Nascida na cidade de Sesimbra, foi criada dentro da escola de samba Bota no Rego, onde aprendeu a amar o Carnaval.

“Eu cresci dentro da sede da minha escola de samba, eu dormia nos bancos em que as fantasias eram feitas. Era um ambiente no qual eu sempre me senti em casa”, explicou.

Hoje, Ana Filipa é a única passista de Portugal da Unidos da Tijuca, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro.

Em entrevista à Lusa, contou que a sua aventura no mundo do samba do Brasil se tornou realidade em 2011, quando decidiu vender tudo o que tinha em Portugal e emigrar para “viver o Carnaval o ano inteiro”.

“Nesse momento, a crise estava a começar a despontar em Portugal e na época eu e meu ex-marido tínhamos o sonho de vir para o Brasil (…) Decidimod arriscar e viemos para o Rio de Janeiro”, explicou.

Ana Filipa acabou por encontrar espaço para viver o seu sonho na Unidos da Tijuca, uma escola de samba muito ligada à comunidade portuguesa.

A escola é atualmente dirigida pelo português Fernando Horta, que abriu as portas para Ana Filipa dando-lhe a oportunidade de se tornar passista e desfilar.

Sobre a experiência de atravessar a Marques de Sapucaí, palco dos desfiles do Rio de Janeiro, Ana Filipa contou que chorou do princípio ao fim do desfile, num momento em que finalmente soube o que era participar no que muitos no Brasil consideram o maior espetáculo do mundo.

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