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Português de França morre em caminhada na Argentina

Nélson Moreira da Silva estava dado como desaparecido desde 14 de junho, depois de ter saído para uma caminhada em El Bolson, na Patagónia, Argentina. Foi a sua companheira, Charline Godart, a dar o alerta.

No início de julho, um corpo desmembrado foi descoberto e, através de provas de ADN, as autoridades argentinas confirmaram que se trata mesmo do português. O corpo do português de 36 anos, um emigrante residente em França, em Melun, nos arredores de Paris , foi descoberto a cerca de sete quilómetros do local onde estava alojado.

Foi um homem que, alertado pelo ladrar do seu cão, deparou-se com um crânio, tendo avisado de imediato as autoridades locais. O terreno nas imediações foi passado a pente fino, tendo sido depois encontradas outras partes do corpo.
As autoridades investigam a possibilidade do desmembramento ter sido causado pelos animais que habitam aquela zona da Patagónia.

A família de Nélson não acredita nesta teoria e avança que poderá ter sido vítima de “traficantes de órgãos”.
“Estão a esconder qualquer coisa” afirmou Charline Godart, que está a ser assistida por um advogado argentino, “desde o início deste caso tudo arrasta e ainda não recebemos as conclusões da autópsia”.
Daniel Silva, irmão de Nélson Silva, lançou uma petição em linha para que “justiça seja feita”, tendo já recolhido mais de 2.700 assinaturas.

 

 

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