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Portugal não soube aproveitar os fundos europeus?

O presidente do Conselho Empresarial do Centro (CEC), José Couto, afirmou sexta-feira, em Coimbra, que Portugal falhou no aproveitamento, nos últimos dez anos, dos fundos comunitários.

“O Portugal 2020 e o Centro 2020 são instrumentos que farão a diferença e servirão para criar e consolidar condições de competitividade” e de internacionalização, sublinhou José Couto, alertando, porém, que não se pode falhar, como se falhou no passado.

Para o presidente do CEC, Portugal falhou porque “nos últimos dez anos a média do crescimento anual foi apenas cerca de 0,6%”, sendo necessário “não haver erros na utilização dos recursos” disponíveis.

Aproveitando a presença do ministro Adjunto, Miguel Poiares Maduro, José Couto reivindicou a necessidade de se investir em “infraestruturas que permitam potenciar os investimentos instalados” e trazer mais investimentos para a região Centro.

Para o dirigente, é fundamental haver capacidade de “gerar e fixar riqueza” e de reter “talentos”.

“Alguns dos investimentos serão cruciais para a competitividade nos próximos 30 a 50 anos, não só para a região mas também para o país”, sublinhou José Couto, que falava durante o seu discurso de tomada de posse como presidente do CEC, cargo para o qual foi reeleito para o triénio 2015/2017.

A nova direção é ainda constituída por António Santiago Oliveira na presidência da Assembleia Geral e Ricardo Abrantes no Conselho Fiscal.

Na cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais do CEC, esteve também presente a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, Ana Abrunhosa.

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