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Portugal com forte representação na maior feira do livro da América Latina

Portugal vai apresentar a sua capacidade criativa, na Feira Internacional do Livro de Guadalajara, em 2018, nas “letras, nas artes, mas também na ciência, na tecnologia e noutras áreas da economia”, disse hoje o ministro da Cultura. Luís Filipe Castro Mendes falava na cerimónia de encerramento da edição deste ano da Feira Internacional do Livro de Guadalajara (FIL), no México, a maior da América Latina, durante a passagem de testemunho da cidade de Madrid para Portugal, como convidado de honra do certame, no próximo ano.

“É para nós um motivo de orgulho (…) apresentarmo-nos como país em todas as virtualidades da nossa criação”, em diferentes domínios, “da nossa produção e do nosso valor, como destino turístico, lugar de Cultura e património”, disse o ministro da Cultura.

Castro Mendes destacou o setor do livro, a promoção da leitura, dos escritores e dos editores. “Diversos estudos têm mostrado que existe uma nítida correlação entre os índices de leitura de um país e os seus níveis de desenvolvimento económico”, afirmou.

Na sua intervenção, lembrou também a “importância inquestionável” da FIL, “no mundo editorial e literário contemporâneo”, prenunciando um programa português, para 2018, que também represente “as artes visuais, a música, o teatro, a dança, o cinema, o vídeo, o design, a arquitetura”.

“Portugal irá aproveitar esta excelente oportunidade estratégica”, num esforço concertado entre vários ministérios, para “uma participação capaz de retratar a [sua] riqueza e diversidade”.
Castro Mendes falou na vitalidade da Literatura portuguesa, na multiplicidade das suas vozes, como expressão de “uma sociedade que mudou muito nas últimas décadas”, através de “autores que refletem as influências de um ambiente cultural muito aberto ao exterior”.

Destacou igualmente a importância dos editores, “num mundo profundamente modificado pelos novos meios de comunicação digitais”, e a participação na feira de Guadalajara como “uma excelente oportunidade” para a economia.

A FIL permitirá “dar a conhecer empresas [portuguesas] que investigam, operam e comercializam produtos em diversas áreas de atividade e investigação (…), não apenas no México como em toda a América Latina”, afirmou. A sessão de passagem de testemunho entre Madrid e Portugal contou com o presidente da FIL, Raul Padilla, a diretora executiva do certame, Marisol Schultz, a comissária de Portugal para a representação de 2018, Manuela Júdice, e com o coordenador geral da Alcadía de Madrid, Luis Cueto (em representação da alcadesa Manuela Carmena), além do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, e do embaixador de Portugal no México, Jorge Oliveira.
A FIL teve início no passado dia 25 de novembro, com a cidade de Madrid como convidada de honra, e contou com o escritor José Luís Peixoto, como representante de Portugal no Festival de Letras Europeias.
A 32.ª edição da feira, que tem Portugal como país convidado, realiza-se de 24 de novembro a 02 de dezembro do próximo ano.

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